Friday, March 24, 2006



Cruzamo-nos com turistas que fotografam edifícios e vêem neles alguma coisa que nós nao vemos, nem nunca olhámos como deve ser para esses edifícios. Os mesmos turistas japoneses que visitam o Panteão Nacional, os túmulos da Amália e do Almeida Garrett e o monumento em homenagem a Camões, e ouvem as suas histórias que nos fazem lembrar algumas coisas que aprendemos na escola ou que vimos na televisão. Passamos pelo Panteão como passamos por qualquer cemitério onde não temos um familiar ou amigo enterrado. Como na América, quando se acorda e ao pequeno almoço se vê num pacote de leite a fotografia de uma criança desaparecida, mas sabe-se que nunca se vai ver aquela criança por isso não há que lhe decorar a cara.

2 Comments:

Blogger Mr.WannaB said...

Querido Rudolf!
Há tanto tempo que não comunicamos!

Mas que blog fantástico! Fiquei fã!
Eu não fazia ideia que estavas ligado às artes!!
O que andas a fazer? conta coisas!

se quiseres, meu novo msn é: conversas@hugo.baeta.com

Grande Abraço!
Hugo

7:52 AM  
Blogger Lagosta said...

Nem vamos ver a amelia ao panteão nem ao oceanário, da mesma forma que pessoas tão interessadas em arte, ainda não se dignaram a ir ao museu Berardo. Também nunca fui ao museu de arte antiga, nem ao cristo rei, só já fui ao mosteiro e a torre de belem, porque fui levado por professores em excursões da escola. Mas lá fora, nas cidades que visitei, já vi quase tudo, é sempre assim. Cá quando não estamos a trabalhar, estamos a dormir ou enfiados na internet a dizer babuseiras...

8:55 AM  

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